
Sou mais um refém da solidão,
minha vida não vai nem vem.
Não tenho para onde ir,
sou incapaz de prosseguir.
Eu sei apenas que não quero fugir,
e que preciso esquecer o que sofri.
Pois eu não posso julgar nem condenar,
e amar também tem espinhos que fazem sangrar.
Mas, se ao fim, tudo se ajeitar,
E o amor ainda existir,
as algemas da solidão irão se abrir...
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